Carta aberta em defesa da CONAPE

CARTA ABERTA

EM DEFESA E PROMOÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL
POPULAR DE EDUCAÇÃO – CONAPE

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, entidade representativa de mais de 4,5 milhões de trabalhadores/as das escolas públicas do País, vem a público reiterar seu compromisso com a realização da Conferência Nacional Popular de Educação – CONAPE e de suas etapas preliminares, a serem organizadas democraticamente pelos Fóruns Populares de Educação espalhados pelo Brasil.

A tentativa do MEC em desarticular a CONAPE, propondo tardiamente e sob bases antidemocráticas que destituíram o Fórum Nacional de Educação e alteraram as regras para a Conferência Nacional de Educação – CONAE, ou seja, mantendo vigentes a Portaria 577/2017 e o Decreto de 26 de abril de 2017, deve ser rechaçada pelas entidades que integram o Fórum Nacional Popular de Educação - FNPE, na medida em que não há como reaproximar o campo progressista educacional do MEC golpista.

Neste sentido, a CNTE convoca as suas 50 entidades filiadas para manterem o compromisso de realização das etapas da CONAPE, seja sob a coordenação dos Fóruns Estaduais e Distrital de Educação, seja por meio dos Fóruns Populares de Educação, caso os primeiros optem por aderir à CONAE governamental.

O FNPE e a CONAPE foram forjados na luta contra o golpe institucional que se mantém no Brasil e contra os desmandos do Ministério da Educação, que rompeu com o processo de participação democrática voltado ao debate, à elaboração e à fiscalização das políticas educacionais.

Por essas razões, não podemos retroceder na luta de denúncia das (des)medidas do Golpe contra a educação, tampouco voltar a andar de mãos dadas com quem diuturnamente ataca direitos da sociedade, em especial da classe trabalhadora.


Brasília, 1º de novembro de 2017
Diretoria da CNTE
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Gleisi Hoffmann: Por eleições livres e democráticas em 2018

Só a consciência de classe na defesa da garantia de eleições livres e democráticas em 2018 pode abrir caminho para que o melhor presidente da história do Brasil volte a governar
 27/11/2017 09h21
Ricardo Stuckert
A todo instante surge uma ofensiva nova para consolidar o golpe no Brasil e ameaçar a realização de eleições livres e democráticas em 2018. Precisamos estar permanentemente atentos. Sem conseguir impedir Lula de se candidatar no ano que vem e de estar à frente das sondagens eleitorais em todos os cenários pesquisados, os adversários do Partido dos Trabalhadores (PT) e das forças que atuam no campo da centro-esquerda agora falam de parlamentarismo com o intuito de enfraquecer e tirar poder do próximo chefe do Executivo que vier a ser escolhido pelo voto popular.
Já tivemos exemplos suficientes do que um Congresso Nacional submisso e cooptado é capaz de fazer. O que nos torna conscientes também dos riscos por trás dessa nova fase do golpe, embutida na propaganda casuísta de um parlamentarismo imposto sem um amplo debate popular e sem ouvir a sociedade.
Da mesma forma que o povo foi desconsiderado para instituir a reforma trabalhista, para impor o congelamento dos investimentos sociais por décadas de atraso, para entregar o patrimônio nacional, desmontar políticas estratégicas de desenvolvimento e para fazer avançar uma proposta de reforma previdenciária que só tira direitos da população mais pobre e da classe trabalhadora. Uma reforma da Previdência Social que não mexe com privilégios e benefícios das elites e abandona à própria sorte quem mais deveria ser amparado pelo Estado Brasileiro.
Mas tenho constatado nos diversos encontros, agendas e atividades dos últimos meses, que todo esse desmonte e a percepção dos estragos causados na vida das pessoas vêm imprimindo hoje também uma forte consciência de que a maioria do povo está sendo deixada de lado.
Os movimentos sociais e as organizações populares têm lado nessa luta. Sempre tiveram. Nos contatos com as pessoas, seja nas caravanas de Lula pelo Brasil, seja nas reuniões com lideranças e partidos políticos, há uma grande esperança depositada no retorno de Lula à Presidência da República e que, junto com isso, se possa realizar um plebiscito revogatório para desfazer os desmontes e retrocessos do golpe.
O povo vê na perspectiva da volta de Lula ao governo do Brasil a única chance concreta de restituir o estado democrático de direito, fortalecer os mecanismos de participação direta da população e devolver ao povo o poder de decidir o futuro do País. Claro que isso também tem de ser construído e bem discutido com a sociedade para que as esperanças não sejam frustradas por uma espera passiva e resignada do processo eleitoral do ano que vem, mas uma manifestação direta da vontade e do desejo das pessoas.
Se não nos manifestarmos em defesa desde já da democracia e dos direitos que nos foram tirados à mão grande, se não protestarmos e estabelecermos um canal de diálogo permanente com a sociedade, o golpe se enraizará. A cada dia que passa, ele se renova na forma de mais prejuízos, mais miséria, empobrecimento e mais precarização do trabalho no Brasil.
Só a consciência de classe na defesa da garantia de eleições livres e democráticas em 2018 pode abrir caminho para que o melhor presidente da história do Brasil volte a governar e direcionar os rumos do nosso desenvolvimento: humano, solidário, inclusivo e sustentável.
*Artigo inicialmente publicado no Blog do Esmael
Gleisi Hoffmann é senadora da República e presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).
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... lugar de estuprador não pode ser na certidão.

A bancada reacionária vai colocando em debate projetos absolutamente prejudiciais às mulheres, aprofundando a violência Sexista.

Hoje é  dia de ir às ruas contra a PEC 181 - que criminaliza o aborto, inclusive em caso de estupro.

13/11
18h30
Praça da Mulher Nua.

Traga sua bandeira da Marcha. Vista sua camiseta!



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Nota de pesar e tributo a Felipe Doss – Vidas Negras Importam!

Felipe Doss
Com grande tristeza, pesar e revolta, organizações que integram o Coletivo Brasileiro e Baiano do Fórum Social Mundial 2018 recebem a notícia do assassinato do jovem militante estudantil, negro, e LGBT, Felipe Doss, na noite de quinta-feira (9), em Salvador – Bahia
Na véspera, Doss participou da reunião do Grupo Facilitador do FSM, pelo Coletivo Quilombo e Esquerda Popular Socialista. E nessa oportunidade defendeu como um dos eixos temáticos do FSM 2018 o lema Vidas Negras Importam, indicador de que o genocídio da juventude negra deve ser levado ao centro das discussões da próxima edição mundial.
Doss também era membro do Conselho Estadual LGBT da Bahia, militante pelos direitos homossexuais e contra a homofobia, e este foi outro eixo relevante defendido na última reunião da qual ele participou.
Vítima de assalto, racismo ou homofobia, executado com um tiro na cabeça perto de sua casa, Doss é mais uma vida perdida nos processos de genocídio da juventude negra.
As organizações do Coletivo Brasileiro do FSM e entre elas as integrantes do Conselho Internacional do FSM, se solidarizam com a família, parentes, amigas e amigos, companheiros e companheiras de militância, colegas e comunidade universitária da UFBA e reafirmam sua disposição de lutar contra a violência e a intolerância, e enfatizando que Vidas Negras Importam.
A vida perdida de Felipe Doss e as vidas ameaçadas pelo genocídio evidente da juventude negra importam e serão lembradas e levadas ao centro das discussões no FSM, em Salvador. Este compromisso será nosso tributo à luta de Felipe Doss.
Felipe Doss, Vive
Não Esqueceremos
Vidas Negras Importam!
Organizações do Coletivo Brasileiro do FSM 2018
Organizações Brasileiras do Conselho Internacional do FSM

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A mulher e o camelo – uma cultura machista e patriarcal

Artigo do presidente do PT Paraná, Dr. Rosinha

“No livro do Gênesis, os primeiros grandes patriarcas hebreus (Abraão, Isaac, Jacó) têm muitas mulheres, como cabe a um próspero sheik do deserto. Como distinguir o esplendor do reino de Salomão, sem lembrar das setecentas mulheres do seu harém, entre as quais brilhava, inclusive, uma filha do faraó do Egito?”
“Nesse universo patriarcal, falocrático, poligâmico, a mulher só pode ter uma existência, uma condição ontológica rarefeita, essencialmente subalterna, secundária, menor, algo entre os camelos e rebanhos e os humanos plenos, que são os machos.”
Retiro estas frases do livro “Vida”, escrito por Paulo Leminski. “Vida” (Editora Sulina, 1998) traz a publicação de quatro “biografias”: Cruz e Souza, Bashô, Jesus e Trótski. As frases estão presentes na “biografia” de Jesus.
Ao lê-las, lembrei-me de que todas as viajantes, por turismo, do Ocidente, que vão ao Marrocos ou regiões próximas, voltam dizendo que um homem ofereceu um determinado número de camelos por ela. É uma piada com fundo de verdade, como geralmente são as piadas.
Quanto valia uma mulher na época em que viveu Jesus? O que tinha mais valor, uma mulher ou um camelo? A pergunta pode ser feita também para o longo período da história antes do nascimento de Jesus, em que se trata no Gênesis.
O livro do Gênesis coloca a mulher e seus direitos sempre subordinados ao homem. Leminski também chama a atenção para a descrição de como Javé Deus criou a primeira mulher: a partir da costela de um homem, quando todos os homens nascem de mulheres.
Cito Leminski por estar lendo o livro no momento das declarações das candidatas a miss no Peru, e pelos inúmeros casos de violência contra a mulher no Brasil.
Não sei como é hoje, mas anos atrás me chamava a atenção que a maioria das candidatas a miss, no Brasil, quando perguntadas o que tinha lido, não sei por quais razões, respondiam: “O Pequeno Príncipe”. Era uma resposta confortável, até por que nenhum ‘jornalista’ seguia a entrevista perguntando o que significou para ela a leitura do livro.
Este é só um registro.
Vou para o Peru, onde as candidatas a miss, que ao microfone, ao invés de declarar as suas medidas físicas, decidiram denunciar a violência contra a mulher. Poucos exemplos: “Meu nome é Camila Canicoba e represento o departamento de Lima. Minhas medidas são: 2.202 casos de feminicídios registrados nos últimos nove anos no meu país”; “Sou Diana Rengivo, de Ucayali, e mais de 300 mulheres em meu departamento são agredidas física e psicologicamente”; e “Minhas medidas são: 81% dos agressores das meninas menores de 5 anos são próximos da família”, afirmou Melody Calderón, representante de La Libertad.
No Brasil, dados do DataSUS mostram que, no período 2005 a 2015, portanto em 10 anos, mais de 47 mil mulheres foram assassinadas, todas vítimas de agressões: sufocamento, armas de fogo, objetos cortantes e agressões sexuais.
Conta simples: são 4.700 mulheres assassinadas ao ano; 391,66 por mês; 13,05 por dia. Ou seja, na média, mais que uma mulher a cada duas horas. E são assassinadas pelo simples fato de serem mulheres.
De onde vem tudo isso: vem de uma cultura machista e patriarcal, construída ao longo da civilização. E isto está demonstrado não só no comentário de Leminski, mas nos livros de história e na própria Bíblia, que não deixa de ser um livro de história.
Cultura difícil de ser combatida, tanto que basta acompanhar o dia a dia da construção de ódio contra as mulheres, principalmente se negras.
Mais um registro, este do descaso do poder público em relação ao combate da violência contra a mulher. Semana passada, uma mulher, vítima de violência, foi até a Delegacia da Mulher em Curitiba para registrar um Boletim de Ocorrência.
O policial que a atendeu estava usando uma camiseta estampada com o nome de um candidato a presidente (me nego a escrever o seu nome), ex-militar, que tem um comportamento machista e violento contra as mulheres.
Para muitos homens, até hoje, como este candidato, a mulher só tem a função de ser camelo: é para trabalhar e ser montada.?

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PT está solidário com o companheiro Guido Mantega

Em nota, o Partido dos Trabalhadores se solidariza com o companheiro Guido Mantega pela perda de sua querida mulher Eliane Berger, nesta madrugada
 12/11/2017 12h05

José Cruz/Agência Brasil
Guido Mantega

Leia a nota:O PT se solidariza com o companheiro Guido Mantega pela perda de sua querida mulher Eliane Berger.
O Partido dos Trabalhadores está solidário com o companheiro Guido Mantega, pela perda, nesta madrugada, de sua querida mulher Eliane Berger. Guido e Eliane suportaram um prolongado sofrimento nos últimos anos, agravado por inaceitáveis manifestações de ódio e perseguição. Ela merece descanso e ele, o nosso carinho e respeito por sua dedicação ao Brasil.
Gleisi Hoffmann
Presidenta Nacional do PT
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Revista Incita o Crime

*REVISTA INCITA O CRIME*

A revista IstoÉ ultrapassou todos os limites da venalidade e do jornalismo marrom que pratica, ao publicar, esta semana, artigo intitulado “Lula deve morrer”.  O conteúdo do artigo é mais do mesmo lixo propagandístico contra o ex-presidente Lula – calunioso, mentiroso e difamatório – que esta revista habitualmente publica. O título, porém, é tipicamente uma incitação ao crime, conforme previsto no artigo 286 do Código Penal Brasileiro. A Justiça será acionada para medidas cabíveis contra o medíocre autor do artigo e contra a revista que lhe deu guarida no ato criminoso. Este episódio demonstra até que ponto setores da direita e das elites estão dispostos a chegar para impedir o retorno de Lula à presidência da República pelo voto do povo brasileiro.

Direção Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores       https://articulacaounidadenaluta.wordpress.com/2017/11/12/revista-incita-o-crime/
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Reunião do Diretório de SJP.

Foi realizado reunião do Diretório dia 7 novembro2017, no plenarinho com a seguinte pauta.

1. Projeto de iniciativa popular.
2. Comite do PT do transporte público.
3.Organizacão almoço dia 09 de dezembro.
4. Finanças.
5. Informes.
Ficando acertado nesta reunião o fortalecimento do pontos em discussão, e a organização da Confraternização com os militantes do partido e simpatizantes.
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Dalton Luiz poeta Petista premiado.

No último dia da Feira dia 11/11/2017 foi divulgados os ganhadores do Concurso de Linguagens Culturais 2017 – Prêmio de Literatura Leopoldo Scherner e Prêmio de Fotografia Sebastião Côrtes. O poeta Dalton Luiz Gandin recebeu o prêmio de poesia "Caminho do Vinho" que ficou em primeiro lugar.
Sendo prestigiado pelos companheiros Fernando Ramos, Joira Maria Gadens e Julia Maria.



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Confraternização Diretório PT São José dos Pinhais


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