UERJ lotada encerra Lula pelo Brasil em clima de resistência

O último ato da caravana do ex-presidente, que passou pelo ES e RJ, foi marcado pela luta de alunos, professores e servidores contra o sucateamento
 09/12/2017 10h31
Ricardo Stuckert
Grande ato de encerramento da caravana Lula Pelo Brasil no Espírito Santo e Rio de Janeiro na U
A presença numa universidade que passa por momentos críticos, com atrasos de salários, e em tempos em que a autonomia universitária é duramente atacada, como ilustram as ações contra a UFMG e a UFSC, tornou-se especialmente simbólica.Foi catártica a presença de  Lula na concha acústica da UERJ na noite de sexta-feira (8), no ato de encerramento da caravana  Lula pelo Brasil. Para um auditório lotado e em constante luta, o ex-presidente discursou para a multidão tendo sempre como pano de fundo a situação de perseguição, precarização e corte de recursos que vive hoje oEnsino Superior no Brasil.
Ao lado do líder do PT na Câmara Carlos Zarattinida deputada  Benedita da Silva, o líder do  PT no SenadoLindbergh Farias, e os ex-ministros Celso Amorim e  Fernando Haddad, além da deputada  Jandira Feghali, doPCdoBLula fez um discurso emocionante e direto, interrompido apenas pelos gritos uníssonos da multidão que o acompanhava.
Logo ao começar sua fala, Lula dirigiu-se diretamente à crise que afeta a universidade e aos alunos, professores e servidores que ao longo da noite gritavam, em uníssono, “UERJ, Resiste!” “Eu estou em uma universidade que está entre as dez mais importantes do nosso país. Estou em uma universidade que tem história de formação de grandes intelectuais e grandes cientistas para este país. Fico sabendo que essa universidade não pagou 13º em 2016, não vai pagar em 2017 e está caminhando para três meses de salários atrasados. Ora, ninguém pode chamar de radical quem se recuse a trabalhar porque está com tudo isso atrasado.”
Lula lembrou que nunca como em seu governo houve tantos reajustes de planos de cargos e salários, e regulação de carreiras profissionais. “Tenho consciência de que não é possível o país ir para a frente se não colocarmoseducação entre as coisas mais importantes do orçamento.”
“Temos muitas coisas para cuidar, tem a saúde, e no estado do RJ está uma calamidade. É engraçado porque alguns anos atrás não estava assim. Eu participei da ideia das UPAS e construímos no Brasil todo 500 UPAS.
Normalmente, a classe política brasileira não diz o time que torce, normalmente inventa o mais fraco. Eu digo sempre digo pra quem eu torço e nesse momento to torcendo para o Rio de Janeiro.”
Não há saída para a crise que hoje acomete o estado sem uma presença firme e bem direcionada do governo federal. E logo. Quem tem fome, diz, não pode esperar mais um ano, até 2019. Quem tem salário atrasado, não pode esperar.
“Além da irresponsabilidade administrativa local, além do golpe que tivemos aqui, é importante que a gente não perca de vista o significado da Petrobras, da industria do Óleo e Gás, da indústria naval no RJ. Por isso que o governo do Rio de Janeiro, em vez de entregar o petróleo para a Esso, para a Shell, deveria garantir que a Petrobras mantivesse a Lei da Partilha, mantivesse os 30%, aplicasse os 70% de royalties na educação, porque aí sim o século 21 iria recuperar o atraso do século 20.”
Para que o Brasil que a gente transformou e reconstruiu não volte mais atrás. é preciso reagir logo. “Não precisa buscar informação em nenhum lugar do mundo, é só ver o que foi feito no meu governo. Faz dez anos. Eles iriam ver como faz para elevar o padrão de consumo de 10 milhões de pessoas. Iriam ver como criamos 20 milhões de empregos com carteira assinada. Iriam saber como bancarizamos 50 milhões de pessoas que nunca haviam entrado no banco. Veriam como se faz o orçamento para colocar 30 bilhões de reais para financiar a agricultura.”
Tudo isso feito por um homem considerado semianalfabeto, sem curso superior, de quem se adora dizer que “o mercado tem medo”. “Na minha cabeça não funciona: Corte! Corte! Corte! Na minha cabeça funciona: Investimento! Investimento! Investimento!”
A subida do pobre de apenas um degrau na escala social é combustível para o ódio e o atraso da elite deste país. “Eu à vezes fico procurando a razão de tanto ódio. Não sei o que a imprensa tem. Parece que fazer a empregada doméstica ser tratada com respeito é crime. Parece que fazer o trabalhador entrar no aeroporto é crime. Parece que aumentar o salário todo ano é crime. Parece que colocar meninos negros da periferia na universidade é crime. Parece que é. Eu não consigo entender tanto ódio, tanto preconceito”, questiona Lula.
“Como pode a diretoria da Petrobras dizer que é importante acabar com conteúdo nacional. A gente não vai mais construir navio aqui, não vai mais fazer plataforma. Vamos vender o óleo bruto e importar gasolina. Com a MP 795 aprovada, agora ninguém mais vai pagar imposto aqui. E aumenta o gás de cozinha, que faz parte da cesta básica, em 68%.”
À frente desse processo, está alguém que não é um presidente. “O Temer só tem 1% de aprovação. Ele está lá porque não representa nada, ele representa os interesses das multinacionais e do capital financeiro nacional e internacional.”
“Eu não vou me queixar do que está acontecendo comigo. Por isso eu estava quieto no meu lugar, com 72 anos de idade. Fazendo ginástica todo dia, virando marombeiro. Por isso estou dizendo que tenho 72 anos, energia de 30, e tesão de 20 para consertar esse país. Eu quero derrotar um candidato com o logotipo da Globo na testa. Isso eu quero derrotar. Quero provar que não tem explicação econômica para este país estar na situação que está. Não venha dizer que são as exportações, que é qualquer coisa a não ser a falta de coragem. Sabe como se diminui a dívida pública em relação ao PIB? Aumentando o PIB. Você investe dinheiro porque o estado tem que ser indutor do crescimento.”
“A própria violência. Se você quiser diminuir a violência, tem que ter polícia preparada, dar salário aos policiais. Mas a melhor coisa para garantir segurança é dar emprego, salário e educação para as pessoas. É por isso que tem gente dizendo que eu deveria federalizar os presídios. Eu digo que não. Eu estou fortemente tentado a federalizar o Ensino Médio nesse país!”
“Quero que continuem me investigando. Já acharam do Cabral, acha o meu! Inclusive, se acharem, venho distribuir para pagar os salários atrasados de vocês! A única coisa que eu quero é que depois de vasculhar tudo que quiserem, que tenham a dignidade e a coragem de pedir desculpas a mim pelas mentirar que contaram a meu respeito!”

Lula Pelo Brasil

A viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Espírito Santo e ao Rio de Janeiro, que acontece em dezembro, é a terceira etapa do projeto que ainda deve alcançar as demais regiões do Brasil.
Em agosto e setembro, Lula pegou a estrada e percorreu os nove estados nordestinos, visitou inúmeras cidades, ouviu e conversou com o povo. Em outubro, foi a vez do estado de Minas Gerais.
O projeto Lula Pelo Brasil é uma iniciativa do PT com o objetivo de perscrutar a realidade brasileira, no contexto das grandes transformações pelas quais o país passou nos governos do PT e o deliberado desmonte dos programas e políticas públicas de desenvolvimento e inclusão social, que vem sendo operado pelo governo golpista nos últimos dois anos.
Por Clarice Cardoso, da Agência PT de Notícias, enviada especial à caravana Lula pelo Brasil – SE
Mais informações
*Ato em defesa da Educação acontece nesta terça-feira (12) em Curitiba*
_Ação também será realizada em outros municípios do Paraná com obras investigadas pela Operação Quadro Negro_
Curitiba será palco de mais uma manifestação em favor da educação paranaense. O ato que acontece na terça-feira (12) tem como objetivo realizar uma aula pública para denunciar os desvios de recursos que seriam investidos na construção de escolas públicas no Paraná, investigados pela Operação Quadro Negro.
A ação em Curitiba será dividida em duas etapas. A primeira delas acontece às 11h no Colégio Estadual Amâncio Moro. A escola é a única, das investigadas na Operação Quadro Negro, que foi 100% concluída. O governo pagou R$ 2,8 milhões para a obra, mas o Ministério Público apontou que houve superfaturamento na construção, que possui bancos quebrados, vazamentos e materiais de baixa qualidade.
O segundo ato está marcado para 17h, na Boca Maldita. A manifestação é organizada pelo Partido dos Trabalhadores do Paraná (PT-PR) e contará com o apoio e participação de movimentos sociais e da comunidade em geral.
Segundo o presidente do PT-PR, Dr. Rosinha, o ato também tem como objetivo cobrar do Ministério Público agilidade no processo. “Todas as autoridades envolvidas precisam ser investigadas e punidas. O Paraná tem a educação pública totalmente abandonada. Por isso nós estamos fazendo o ato, para que se aprofunde rapidamente as investigações”, afirma. “O ato também é um protesto contra Beto Richa, pois precisamos de educação pública de qualidade, tanto no atendimento à população quanto aos salários dos funcionários”, ressalta.
*A Operação*
Das sete obras investigadas na primeira fase da Operação Quadro - que apura desvios de dinheiro público na construção e reforma de colégios no Paraná - seis estão paradas.
Todas as licitações foram vencidas pela Construtora Valor que recebeu o dinheiro, mas não entregou as obras. Mais de R$ 20 milhões foram desviados. O dono da construtora, Eduardo Lopes de Souza, fechou colaboração premiada, e apontou que o dinheiro abastecia a campanha de reeleição do governador Beto Richa (PSDB).
Segundo o delator, o então superintendente de Educação, Maurício Fanini, esperava arrecadar R$ 32 milhões com os desvios. Além disso, Lopes de Souza apontou envolvimento do chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni (PSDB) e do deputados Ademar Traiano (PSDB) e Plauto Miró (DEM).
*Nova fase da Quadro Negro*
Ainda com o processo da primeira fase em andamento, a Operação Quadro Negro ampliou a investigação. A nova fase atinge outras 13 construtoras. São pelo menos outros 18 colégios de diversas regiões do Paraná vítimas dos desvios e do descaso com a educação.

*SERVIÇO*
*CURITIBA - Ato em defesa da Educação – Aula pública: Cadê o dinheiro roubado da educação?*
*11h - Colégio Estadual Amâncio Moro*
*17h – Boca Maldita*
Mais informações

Nota de repúdio: Não ao despejo! Todo apoio aos trabalhadore(a)s do Pinhão!

Nota dos presidentes, dirigentes municipais e vereadores do PT sobre despejo violento das 22 famílias da Comunidade de Alecrim
Os presidentes, dirigentes municipais e vereadores do PT abaixo assinados, reunidos em Curitiba dia 09 de dezembro de 2017, manifestam seu repúdio ao despejo violento que expulsou de suas terras 22 famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais no dia 1º de dezembro, na comunidade de Alecrim, município de Pinhão. Outras 3 mil famílias estão ameaçadas de ter o mesmo destino.
Essas famílias têm todo direito à terra, onde estão há décadas. A justiça não pode ser um instrumento nas mãos do expropriador Zattar.
Por isso, os trabalhadores do Pinhão ocupam a rodovia desde o dia 06 de dezembro e prometem resistir.
Toda a nossa solidariedade a esses trabalhadores e à sua luta!
Reforma agrária já, que garanta a terra a quem nela trabalha ou quer trabalhar!
           
Curitiba, 09 de Dezembro de 2017

ROGÉRIO DALMORO PIANO
MILTON ALOÍSIO HECK FRANTZ
REBECA DE SOUZA FIGUEIRA
DANIEL ALVEZ
VILMA ROCHI BALDIN
VALDINEI RICARDO LIMA
ELTON WELTER
RIVADAL DONIZETE PADILHA
VILMA PREVIATTE
NEUSA SCOS DA SILVA
SELÇO DE OLIVEIRA
ROSÉLIA DE LOURDES RIBEIRO
JÚLIO CESAR LEONARDI
SAMUEL STACZEWSKI SANTOS
VIRO DE GRAAUW
MIGUEL FILIPE IZAC COUTINHO
JOSÉ MOLINA NETTO
ESTANISLAU BORECKI NETO
JOSIAS CAMARGO JUNIOR
FELIPE STACZEWSKI SANTOS
JOAQUIM TERTULIANO RIBAS DE ANDRADE
FABIO RODRIGUES AMORIM
VILMA KRUCHIELSKI
EUNICE DE CAMPOS
AURITA FERREIRA BERTOLI
REINALDO ALMEIDA MARTINS
IRANI DE ALVARENGA RODRIGUES
LUIZ CARLOS DOS REIS
VALDOMIRO VIDAL
MÁRIO LIMA
GUSTAVO POLDO
AGUSTO FRANCO
EDSON FERREIRA
CLACIR COL TOSATTI
NADIR LEANDRO DE SOUZA
VANDERLÉIA PONTAROLO
DURCE RODRIGUES DE FIGUEIREDO
CAMILO ZUMBI RAFAGNIN
ITAMR SCHWINGEL
GILSON FEITOSA
JAIR MAIA DA SILVA
VOLMIR SABI
SANTOS MARINO RIBEIRO
JOSÉ DE JESUS IZAC
ONEIDE PERIUS
EDUARDO YOCHIMITSU FUJIKAWA
MIGUEL PRATES
JACKSON FRANCO DE OLIVEIRA
ANDERSON FERREIRA DA SILVA
DANIELLE BRAZ
GELSON MEDRADE DE CARVALHO
EDER RAFAEL POZZOBON
VICENTE BORGES
JOSÉ CARLOS FREIRE
Mais informações

Deputados repudiam despejo de famílias em Pinhão

Na sexta-feira, foi realizada uma violenta operação de despejo de um grupo de vinte famílias na Comunidade Alecrim
A localidade de Alecrim, interior do município de Pinhão, foi surpreendida na manhã de sexta-feira (1º) por um grande aparato policial de reintegração de posse. As 22 famílias que viviam há 30 anos no local, foram tiradas de suas casas. Igreja, posto de saúde e moradias foram destruídas. Em alguns casos os moradores não conseguiram sequer retirar parte dos pertences.
A propriedade está localizada a 25 km do centro de Pinhão. A Polícia cumpriu o mandato por solicitação da falida empresa Zattar, que possui documentos da área.
Os moradores ainda tentam entender o acontecimento. A maioria deixou os pertences em casas de parentes e amigos e ainda não sabe o que fazer com as criações. De um dia para o outro as famílias ficaram sem trabalho e sem lugar para morar.
Os deputados estaduais Tadeu Veneri, Péricles de Melo e Professor Lemos, se manifestaram na Assembleia Legislativa do Paraná em repúdio à violenta ação realizada no município. 
Mais informações
Fórum Social Mundial na Bahia acontecerá em Salvador
Salvador está a 100 dias de transformar-se no centro estratégico de debates e espaço de resistências a todas as formas de dominação e exclusão entre pessoas do mundo inteiro; que já estão em contagem regressiva para desembarcar na primeira capital do país para dizer: “outro mundo é possível”. 
A 13a edição do Fórum Social Mundial, em Salvador, acontecerá de 13 a 17 de março de 2018 e reunirá cerca de 150 mil representantes de movimentos sociais e organizações do mundo inteiro para realização de importantes debates.
A edição, que será na Bahia, abordará assuntos relacionados a defesa de causas sociais e ambientais em todo o mundo e contará com a presença de dirigentes sindicais do Brasil e de outros países, representantes de movimentos sociais, ONGs, pesquisadores, trabalhadores rurais e urbanos, estudantes e todos que possam contribuir para a pluralidade da construção de políticas mais justas e igualitárias. Entre as temáticas que serão debatidas durante os cinco dias de Fórum Social Mundial, a Assembleia Mundial de Mulheres está sendo aguardada com expectativa de reunir mais de trinta mil mulheres de todo o mundo, no intuito  de unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos da população feminina.
O principal ponto de convergência de debates e conferências será no Campus Ondina da Universidade Federal da Bahia, mas estão previstas atividades simultâneas em pontos específicos da capital baiana como Arena Fonte Nova, Estádio Roberto Santos (Pituaçu), Teatro Castro Alves, Concha Acústica, além das ações culturais no Centro Histórico, Praça Castro Alves, Espaço Xisto Bahia, Palácio Rio Branco. Haverá ainda caminhadas artísticas e marchas promovidas por diversos grupos.
O Fórum Social Mundial é o responsável por pautar na agenda global debates como o aumento das desigualdades produzidas pela financeira da economia. Também valorizou outros paradigmas do desenvolvimento, para além do desenvolvimento econômico, como é o caso do “bem viver” defendido pelas populações indígenas, andinas e amazônicas. Mostrou alternativas econômicas como a economia solidária e aprofundou o papel da sociedade civil na política, inspirando uma nova cultura de participação nas agendas institucionais.
A partir de construções iniciadas nas diversas edições do FSM, surgiram articulações nacionais como o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, além de parcerias internacionais. O Fórum também inspirou e contribuiu para implementação de políticas públicas por ser um espaço que atrai não apenas militantes, mas muitos governantes que foram e são eleitos democraticamente e tiveram passagem pelos encontros, podendo implementar políticas inspiradas em propostas apresentadas no FSM.
O Fórum se tornou um espaço que reafirma a supremacia dos direitos humanos sobre os interesses econômicos e financeiros. Com a conjuntura econômica internacional adversa, há uma grande expectativa sobre o encontro de 2018. Uma nova Carta de Princípios deve ser aprovada na capital baiana, como forma de defender a democracia e assegurar a tomada de decisões políticas concretas.
Mais informações
CONFRATERNIZAÇÃO do PTSJP. Militantes e Simpatizantes.

Neste domingo, 09 de dezembro de 2017, na associação dos Aposentados no Jardim Urano, compareceu para a Confraternização do Partido dos Trabalhadores de SJP, militantes e simpatizantes para um dia festivo de final de Ano, onde a Presidenta do partido Durce Figueredo agradeceu o comparecimento e a participação de todas e todos neste evento. Ficando já a promessa que em 2018 repetiremos esses encontro com debates e construção de ações que melhore o nosso município. Nossos agradecimentos e que tenhamos Boas Festas e Feliz 2018 com muita luta a favor da classe Trabalhadora do nosso país.
 



Mais informações

Jornada Continental define ações em defesa da democracia e contra o neoliberalismo.

Companheiros/as do PT de São José dos Pinhais participou desta Jornada em Montevideo, trazendo muitas contribuições ao partido na cidade. 
A presidenta do partido Durce Figueredo, a Isabel Catarina Zollner, Dalton Luiz Gandin e Julia Maria Morais nos debates.
Alguns itens da carta final.
Declaración Final Encuentro Continental por la Democracia y Contra el Neoliberalismo Montevideo, 16 al 18 de noviembre, 2017 
Declaración de Montevideo 
1. Los movimientos, organizaciones sociales y diversas expresiones del campo popular de las Américas, herederos y protagonistas de las luchas contra el imperialismo y los regímenes militares en América Latina y El Caribe, que nos levantamos contra la agenda neocolonial de libre comercio, privatización, saqueo y pobreza representada en el derrotado proyecto del ALCA, reafirmamos los principios de solidaridad e internacionalismo que nos unen, así como el compromiso de seguir luchando por una transformación sistémica contra el capitalismo, el patriarcado, el colonialismo y el racismo. 2. Reunidos en el Encuentro Continental por la Democracia y Contra el Neoliberalismo, realizado en Montevideo, Uruguay, entre los días 16 al 18 de noviembre, luego del intenso intercambio de experiencias y luchas, ratificamos la agenda unitaria y de articulación de fuerzas sociales y políticas que acordamos en el Encuentro de La Habana, en noviembre de 2015.Reafirmamos la necesidad de re articular las diversas alternativas e iniciativas populares para enfrentar el modelo de dominación capitalista neoliberal.

Mais informações

Jornada Continental define ações em defesa da democracia e contra o neoliberalismo

LUTA SOCIAL

​Trabalhadores reafirmaram a disposição para lutar contra onda neoliberal e pela construção de um mundo onde haja fraternidade, justiça e igualdade de oportunidades.

Mais de 2800 pessoas de todos os países das Américas se reuniram entre os dias 16 e 18 de novembro, em Montevidéu, no Uruguai, na II Jornada Continental pela Democracia e Contra o neoliberalismo. A soberania das nações, a integração dos povos e a resistência ao livre comércio e às transnacionais também estiveram na pauta da atividade.
A Jornada começou na quinta-feira (16), com uma grande marcha pelas ruas de Montevidéu, organizada pela central sindical uruguaia (PIT-CNT) e diversas outras entidades sindicais e movimentos sociais, com o objetivo de mobilizar os povos para a defesa da democracia, atualmente ameaçada em vários países da América do Sul.
No primeiro dos 29 pontos da “Declaração de Montevidéu”, aprovada ao final da Jornada, os trabalhadores afirmam que “os movimentos, organizações sociais e diversas expressões do campo popular das Américas, herdeiros protagonistas das lutas contra o imperialismo e os regimes militares na América Latina e no Caribe, nos levantamos contra a agenda neocolonial de livre comércio, privatização, saque e pobreza representada pelo derrotado projeto da ALCA, reafirmamos os princípios de solidariedade e internacionalismo que nos unem, assim como o compromisso de seguir lutando por uma transformação sistêmica contra o capitalismo, o patriarcado, o colonialismo e o racismo”. (leia o documento na íntegra – em espanhol).
Ao final, os trabalhadores convocaram os demais atores sociais do continente que não estavam presentes na Jornada para construírem uma estratégia conjunta de fortalecimento da mobilização popular em toda a região e já definiram sete momentos de luta. A primeira ação proposta é o repúdio à Conferência Ministerial da OMC, que será realizada em Buenos Aires (Argentina), em dezembro de 2017.
As demais datas são em 2018: 8 de março (Dia Internacional da Mulher); Fórum Mundial Alternativo das Águas, que acontecerá em março, em Brasília; 1º de maio (Dia do Trabalhador); denunciar a realização da Conferência das Américas, que será realizada em Lima (Peru), em junho; a Conferência do G20, que será realizada no segundo semestre, na Argentina; e, entre 19 e 25 de novembro, mobilizações reivindicando os pontos da Declaração de Montevidéu, “como expressão da ação de nossos povos em Defesa da Democracia e Contra o Neoliberalismo”.

Fonte: Contraf
Mais informações

Carta aberta em defesa da CONAPE

CARTA ABERTA

EM DEFESA E PROMOÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL
POPULAR DE EDUCAÇÃO – CONAPE

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, entidade representativa de mais de 4,5 milhões de trabalhadores/as das escolas públicas do País, vem a público reiterar seu compromisso com a realização da Conferência Nacional Popular de Educação – CONAPE e de suas etapas preliminares, a serem organizadas democraticamente pelos Fóruns Populares de Educação espalhados pelo Brasil.

A tentativa do MEC em desarticular a CONAPE, propondo tardiamente e sob bases antidemocráticas que destituíram o Fórum Nacional de Educação e alteraram as regras para a Conferência Nacional de Educação – CONAE, ou seja, mantendo vigentes a Portaria 577/2017 e o Decreto de 26 de abril de 2017, deve ser rechaçada pelas entidades que integram o Fórum Nacional Popular de Educação - FNPE, na medida em que não há como reaproximar o campo progressista educacional do MEC golpista.

Neste sentido, a CNTE convoca as suas 50 entidades filiadas para manterem o compromisso de realização das etapas da CONAPE, seja sob a coordenação dos Fóruns Estaduais e Distrital de Educação, seja por meio dos Fóruns Populares de Educação, caso os primeiros optem por aderir à CONAE governamental.

O FNPE e a CONAPE foram forjados na luta contra o golpe institucional que se mantém no Brasil e contra os desmandos do Ministério da Educação, que rompeu com o processo de participação democrática voltado ao debate, à elaboração e à fiscalização das políticas educacionais.

Por essas razões, não podemos retroceder na luta de denúncia das (des)medidas do Golpe contra a educação, tampouco voltar a andar de mãos dadas com quem diuturnamente ataca direitos da sociedade, em especial da classe trabalhadora.


Brasília, 1º de novembro de 2017
Diretoria da CNTE
Mais informações

Gleisi Hoffmann: Por eleições livres e democráticas em 2018

Só a consciência de classe na defesa da garantia de eleições livres e democráticas em 2018 pode abrir caminho para que o melhor presidente da história do Brasil volte a governar
 27/11/2017 09h21
Ricardo Stuckert
A todo instante surge uma ofensiva nova para consolidar o golpe no Brasil e ameaçar a realização de eleições livres e democráticas em 2018. Precisamos estar permanentemente atentos. Sem conseguir impedir Lula de se candidatar no ano que vem e de estar à frente das sondagens eleitorais em todos os cenários pesquisados, os adversários do Partido dos Trabalhadores (PT) e das forças que atuam no campo da centro-esquerda agora falam de parlamentarismo com o intuito de enfraquecer e tirar poder do próximo chefe do Executivo que vier a ser escolhido pelo voto popular.
Já tivemos exemplos suficientes do que um Congresso Nacional submisso e cooptado é capaz de fazer. O que nos torna conscientes também dos riscos por trás dessa nova fase do golpe, embutida na propaganda casuísta de um parlamentarismo imposto sem um amplo debate popular e sem ouvir a sociedade.
Da mesma forma que o povo foi desconsiderado para instituir a reforma trabalhista, para impor o congelamento dos investimentos sociais por décadas de atraso, para entregar o patrimônio nacional, desmontar políticas estratégicas de desenvolvimento e para fazer avançar uma proposta de reforma previdenciária que só tira direitos da população mais pobre e da classe trabalhadora. Uma reforma da Previdência Social que não mexe com privilégios e benefícios das elites e abandona à própria sorte quem mais deveria ser amparado pelo Estado Brasileiro.
Mas tenho constatado nos diversos encontros, agendas e atividades dos últimos meses, que todo esse desmonte e a percepção dos estragos causados na vida das pessoas vêm imprimindo hoje também uma forte consciência de que a maioria do povo está sendo deixada de lado.
Os movimentos sociais e as organizações populares têm lado nessa luta. Sempre tiveram. Nos contatos com as pessoas, seja nas caravanas de Lula pelo Brasil, seja nas reuniões com lideranças e partidos políticos, há uma grande esperança depositada no retorno de Lula à Presidência da República e que, junto com isso, se possa realizar um plebiscito revogatório para desfazer os desmontes e retrocessos do golpe.
O povo vê na perspectiva da volta de Lula ao governo do Brasil a única chance concreta de restituir o estado democrático de direito, fortalecer os mecanismos de participação direta da população e devolver ao povo o poder de decidir o futuro do País. Claro que isso também tem de ser construído e bem discutido com a sociedade para que as esperanças não sejam frustradas por uma espera passiva e resignada do processo eleitoral do ano que vem, mas uma manifestação direta da vontade e do desejo das pessoas.
Se não nos manifestarmos em defesa desde já da democracia e dos direitos que nos foram tirados à mão grande, se não protestarmos e estabelecermos um canal de diálogo permanente com a sociedade, o golpe se enraizará. A cada dia que passa, ele se renova na forma de mais prejuízos, mais miséria, empobrecimento e mais precarização do trabalho no Brasil.
Só a consciência de classe na defesa da garantia de eleições livres e democráticas em 2018 pode abrir caminho para que o melhor presidente da história do Brasil volte a governar e direcionar os rumos do nosso desenvolvimento: humano, solidário, inclusivo e sustentável.
*Artigo inicialmente publicado no Blog do Esmael
Gleisi Hoffmann é senadora da República e presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).
Mais informações
... lugar de estuprador não pode ser na certidão.

A bancada reacionária vai colocando em debate projetos absolutamente prejudiciais às mulheres, aprofundando a violência Sexista.

Hoje é  dia de ir às ruas contra a PEC 181 - que criminaliza o aborto, inclusive em caso de estupro.

13/11
18h30
Praça da Mulher Nua.

Traga sua bandeira da Marcha. Vista sua camiseta!



Mais informações
Nota de pesar e tributo a Felipe Doss – Vidas Negras Importam!

Felipe Doss
Com grande tristeza, pesar e revolta, organizações que integram o Coletivo Brasileiro e Baiano do Fórum Social Mundial 2018 recebem a notícia do assassinato do jovem militante estudantil, negro, e LGBT, Felipe Doss, na noite de quinta-feira (9), em Salvador – Bahia
Na véspera, Doss participou da reunião do Grupo Facilitador do FSM, pelo Coletivo Quilombo e Esquerda Popular Socialista. E nessa oportunidade defendeu como um dos eixos temáticos do FSM 2018 o lema Vidas Negras Importam, indicador de que o genocídio da juventude negra deve ser levado ao centro das discussões da próxima edição mundial.
Doss também era membro do Conselho Estadual LGBT da Bahia, militante pelos direitos homossexuais e contra a homofobia, e este foi outro eixo relevante defendido na última reunião da qual ele participou.
Vítima de assalto, racismo ou homofobia, executado com um tiro na cabeça perto de sua casa, Doss é mais uma vida perdida nos processos de genocídio da juventude negra.
As organizações do Coletivo Brasileiro do FSM e entre elas as integrantes do Conselho Internacional do FSM, se solidarizam com a família, parentes, amigas e amigos, companheiros e companheiras de militância, colegas e comunidade universitária da UFBA e reafirmam sua disposição de lutar contra a violência e a intolerância, e enfatizando que Vidas Negras Importam.
A vida perdida de Felipe Doss e as vidas ameaçadas pelo genocídio evidente da juventude negra importam e serão lembradas e levadas ao centro das discussões no FSM, em Salvador. Este compromisso será nosso tributo à luta de Felipe Doss.
Felipe Doss, Vive
Não Esqueceremos
Vidas Negras Importam!
Organizações do Coletivo Brasileiro do FSM 2018
Organizações Brasileiras do Conselho Internacional do FSM

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado, close-up e área interna


Mais informações

A mulher e o camelo – uma cultura machista e patriarcal

Artigo do presidente do PT Paraná, Dr. Rosinha

“No livro do Gênesis, os primeiros grandes patriarcas hebreus (Abraão, Isaac, Jacó) têm muitas mulheres, como cabe a um próspero sheik do deserto. Como distinguir o esplendor do reino de Salomão, sem lembrar das setecentas mulheres do seu harém, entre as quais brilhava, inclusive, uma filha do faraó do Egito?”
“Nesse universo patriarcal, falocrático, poligâmico, a mulher só pode ter uma existência, uma condição ontológica rarefeita, essencialmente subalterna, secundária, menor, algo entre os camelos e rebanhos e os humanos plenos, que são os machos.”
Retiro estas frases do livro “Vida”, escrito por Paulo Leminski. “Vida” (Editora Sulina, 1998) traz a publicação de quatro “biografias”: Cruz e Souza, Bashô, Jesus e Trótski. As frases estão presentes na “biografia” de Jesus.
Ao lê-las, lembrei-me de que todas as viajantes, por turismo, do Ocidente, que vão ao Marrocos ou regiões próximas, voltam dizendo que um homem ofereceu um determinado número de camelos por ela. É uma piada com fundo de verdade, como geralmente são as piadas.
Quanto valia uma mulher na época em que viveu Jesus? O que tinha mais valor, uma mulher ou um camelo? A pergunta pode ser feita também para o longo período da história antes do nascimento de Jesus, em que se trata no Gênesis.
O livro do Gênesis coloca a mulher e seus direitos sempre subordinados ao homem. Leminski também chama a atenção para a descrição de como Javé Deus criou a primeira mulher: a partir da costela de um homem, quando todos os homens nascem de mulheres.
Cito Leminski por estar lendo o livro no momento das declarações das candidatas a miss no Peru, e pelos inúmeros casos de violência contra a mulher no Brasil.
Não sei como é hoje, mas anos atrás me chamava a atenção que a maioria das candidatas a miss, no Brasil, quando perguntadas o que tinha lido, não sei por quais razões, respondiam: “O Pequeno Príncipe”. Era uma resposta confortável, até por que nenhum ‘jornalista’ seguia a entrevista perguntando o que significou para ela a leitura do livro.
Este é só um registro.
Vou para o Peru, onde as candidatas a miss, que ao microfone, ao invés de declarar as suas medidas físicas, decidiram denunciar a violência contra a mulher. Poucos exemplos: “Meu nome é Camila Canicoba e represento o departamento de Lima. Minhas medidas são: 2.202 casos de feminicídios registrados nos últimos nove anos no meu país”; “Sou Diana Rengivo, de Ucayali, e mais de 300 mulheres em meu departamento são agredidas física e psicologicamente”; e “Minhas medidas são: 81% dos agressores das meninas menores de 5 anos são próximos da família”, afirmou Melody Calderón, representante de La Libertad.
No Brasil, dados do DataSUS mostram que, no período 2005 a 2015, portanto em 10 anos, mais de 47 mil mulheres foram assassinadas, todas vítimas de agressões: sufocamento, armas de fogo, objetos cortantes e agressões sexuais.
Conta simples: são 4.700 mulheres assassinadas ao ano; 391,66 por mês; 13,05 por dia. Ou seja, na média, mais que uma mulher a cada duas horas. E são assassinadas pelo simples fato de serem mulheres.
De onde vem tudo isso: vem de uma cultura machista e patriarcal, construída ao longo da civilização. E isto está demonstrado não só no comentário de Leminski, mas nos livros de história e na própria Bíblia, que não deixa de ser um livro de história.
Cultura difícil de ser combatida, tanto que basta acompanhar o dia a dia da construção de ódio contra as mulheres, principalmente se negras.
Mais um registro, este do descaso do poder público em relação ao combate da violência contra a mulher. Semana passada, uma mulher, vítima de violência, foi até a Delegacia da Mulher em Curitiba para registrar um Boletim de Ocorrência.
O policial que a atendeu estava usando uma camiseta estampada com o nome de um candidato a presidente (me nego a escrever o seu nome), ex-militar, que tem um comportamento machista e violento contra as mulheres.
Para muitos homens, até hoje, como este candidato, a mulher só tem a função de ser camelo: é para trabalhar e ser montada.?

Mais informações

PT está solidário com o companheiro Guido Mantega

Em nota, o Partido dos Trabalhadores se solidariza com o companheiro Guido Mantega pela perda de sua querida mulher Eliane Berger, nesta madrugada
 12/11/2017 12h05

José Cruz/Agência Brasil
Guido Mantega

Leia a nota:O PT se solidariza com o companheiro Guido Mantega pela perda de sua querida mulher Eliane Berger.
O Partido dos Trabalhadores está solidário com o companheiro Guido Mantega, pela perda, nesta madrugada, de sua querida mulher Eliane Berger. Guido e Eliane suportaram um prolongado sofrimento nos últimos anos, agravado por inaceitáveis manifestações de ódio e perseguição. Ela merece descanso e ele, o nosso carinho e respeito por sua dedicação ao Brasil.
Gleisi Hoffmann
Presidenta Nacional do PT
Mais informações

Revista Incita o Crime

*REVISTA INCITA O CRIME*

A revista IstoÉ ultrapassou todos os limites da venalidade e do jornalismo marrom que pratica, ao publicar, esta semana, artigo intitulado “Lula deve morrer”.  O conteúdo do artigo é mais do mesmo lixo propagandístico contra o ex-presidente Lula – calunioso, mentiroso e difamatório – que esta revista habitualmente publica. O título, porém, é tipicamente uma incitação ao crime, conforme previsto no artigo 286 do Código Penal Brasileiro. A Justiça será acionada para medidas cabíveis contra o medíocre autor do artigo e contra a revista que lhe deu guarida no ato criminoso. Este episódio demonstra até que ponto setores da direita e das elites estão dispostos a chegar para impedir o retorno de Lula à presidência da República pelo voto do povo brasileiro.

Direção Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores       https://articulacaounidadenaluta.wordpress.com/2017/11/12/revista-incita-o-crime/
Mais informações
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Tecnologia do Blogger.

© Copyright PT São José dos Pinhais