São José dos Pinhais terá 1ª Conferência de Política Para Mulheres
Data: 8:16 AM
Evento será realizado
na OAB SJP e deve ter a participação de mulheres de todos os segmentos da
cidade
Nos dias 28 e 29 de outubro, será realizada a 1ª primeira Conferência
Municipal de Política Para as Mulheres de São José dos Pinhais. O evento é
fruto de uma parceria entre a APP Sindicado – Núcleo Regional Sul (METROSUL), a
Ordem dos Advogados (OAB) de São José dos Pinhais, a Associação de Aposentados
e Pensionistas e Idosos de São José dos Pinhais (AAPI) e o Centro Integrado de Psicologia
e Psiquiatria.
Mulheres de todos os segmentos da cidade devem se fazer
presentes na conferência, que tem o objetivo de debater os direitos, a
participação e o poder da mulher nas esferas de decisão, o que torna o evento
um espaço de reflexão, debates e de apresentação de propostas para as políticas
para mulheres.
O horário da conferência é das 18h30 às 21h e acontecerá na
sede da OAB São José dos Pinhais, na rua Paulino Siqueira Cortês, 1289, no
bairro Silveira da Motta.
Palestra com Márcia Lopes
Data: 12:26 AM
No último dia 16, as Mulheres em Todos os Tons de Lilás,
realizaram na Câmara Municipal de São José dos Pinhais a palestra ‘’Políticas
Públicas e Direito das Mulheres’’. O evento contou com a presença de várias
mulheres filiadas e simpatizantes ao Partido dos Trabalhadores. A palestra foi
realizada pela ex-Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia
Lopes.
FHC, o desejo de vingança no pedido de renúncia
Data: 6:39 PMA senadora Gleisi Hoffmann (PT) retoma as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de que seria “um ato de grandeza” se a presidenta Dima Rousseff renunciasse, e lembra que ele, FHC, teve momentos de turbulência em seu governo, com grave cr
Semana passada, o ex-presidente Fernando Henrique pediu que a presidenta Dilma tivesse grandeza e renunciasse a seu mandato. Segundo a mídia, fez isso para tentar unificar a oposição e seu partido e dar respostas aos movimentos de rua.
Como homem sensato e equilibrado, imagem que sempre procurou mostrar, ensaiou uma análise eloquente da fragilidade política da presidenta e dos grandes desafios do país para lançar sua proposta. Isso depois de ter dito, na semana anterior, que a presidenta era uma pessoa honrada.
Olhando longe da história recente, parece que FHC está de fato exercendo seu papel de dirigente oposicionista e querendo dar uma saída ao PSDB, já que o movimento por impeachment tem encontrado resistência de vários setores, inclusive de apoiadores do PSDB e de setores mais conservadores, como mostrou o posicionamento de Roberto Setúbal, presidente do Itaú/Unibanco, neste domingo.
Além de pedir que esquecessem o que escreveu, parece que FHC esqueceu também sua história. Em 1999, tal qual a presidenta hoje, vivia baixa popularidade, tinha crise econômica, dólar alto, escândalos das privatizações, das negociatas da reeleição, dos grampos do BNDES (nada investigado, tudo engavetado), movimento nas ruas e debate sobre pedido de impeachment e a palavra de ordem “fora FHC”. Também tinha ajuste fiscal pesado e o PMDB como partido aliado e fiador. O vice-presidente da República, Michel Temer, era presidente da Câmara dos Deputados. FHC só não era, por ser homem, tão xingado e desrespeitado como a presidenta Dilma o é por ser mulher.
Lembro isso para mostrar que já passamos por períodos semelhantes na nossa curta história democrática. Que a crise política e as dificuldades econômicas que estamos vivendo já foram enfrentadas em condições piores, inclusive. Mas também o faço para mostrar a falta de grandeza de uma liderança testada e vivida na lida do poder como FHC. Que já sentiu essa realidade e que, naquele momento, invocava a defesa da legalidade, o respeito ao estado de direito, a democracia para defender-se.
Se é verdade que o PT colocou gente nas ruas e fez movimento por impeachment, exagerou e pediu renúncia de FHC, também é verdade que o PSDB faz a mesma coisa agora. As manifestações que têm acontecido pelo país são partidárias sim, no sentido de ter lado, querer uma determinada política. Basta ver que dos que foram para a rua, quase 80% eram eleitores do PSDB.
Ter grandeza, presidente Fernando Henrique, é ter vivido uma situação e ter aprendido com ela. É compreender as dificuldades pelas quais passa uma presidenta, por já ter vivido momento semelhante, e não apostar contra o país, na sua instabilidade. Pedir a renúncia da presidenta Dilma apenas demonstra atitude de vingança e de apequenamento diante da história vivida.
Sair da vida pública com baixa aprovação popular é uma contingência do exercício do cargo e que a história poderá resgatar no futuro. Viver a experiência do poder maior de uma Nação e não aprender com ela para posicionar-se diante da vida, pode ser um problema de caráter.
*Gleisi Hoffmann
Semana passada, o ex-presidente Fernando Henrique pediu que a presidenta Dilma tivesse grandeza e renunciasse a seu mandato. Segundo a mídia, fez isso para tentar unificar a oposição e seu partido e dar respostas aos movimentos de rua.
Como homem sensato e equilibrado, imagem que sempre procurou mostrar, ensaiou uma análise eloquente da fragilidade política da presidenta e dos grandes desafios do país para lançar sua proposta. Isso depois de ter dito, na semana anterior, que a presidenta era uma pessoa honrada.
Olhando longe da história recente, parece que FHC está de fato exercendo seu papel de dirigente oposicionista e querendo dar uma saída ao PSDB, já que o movimento por impeachment tem encontrado resistência de vários setores, inclusive de apoiadores do PSDB e de setores mais conservadores, como mostrou o posicionamento de Roberto Setúbal, presidente do Itaú/Unibanco, neste domingo.
Além de pedir que esquecessem o que escreveu, parece que FHC esqueceu também sua história. Em 1999, tal qual a presidenta hoje, vivia baixa popularidade, tinha crise econômica, dólar alto, escândalos das privatizações, das negociatas da reeleição, dos grampos do BNDES (nada investigado, tudo engavetado), movimento nas ruas e debate sobre pedido de impeachment e a palavra de ordem “fora FHC”. Também tinha ajuste fiscal pesado e o PMDB como partido aliado e fiador. O vice-presidente da República, Michel Temer, era presidente da Câmara dos Deputados. FHC só não era, por ser homem, tão xingado e desrespeitado como a presidenta Dilma o é por ser mulher.
Lembro isso para mostrar que já passamos por períodos semelhantes na nossa curta história democrática. Que a crise política e as dificuldades econômicas que estamos vivendo já foram enfrentadas em condições piores, inclusive. Mas também o faço para mostrar a falta de grandeza de uma liderança testada e vivida na lida do poder como FHC. Que já sentiu essa realidade e que, naquele momento, invocava a defesa da legalidade, o respeito ao estado de direito, a democracia para defender-se.
Se é verdade que o PT colocou gente nas ruas e fez movimento por impeachment, exagerou e pediu renúncia de FHC, também é verdade que o PSDB faz a mesma coisa agora. As manifestações que têm acontecido pelo país são partidárias sim, no sentido de ter lado, querer uma determinada política. Basta ver que dos que foram para a rua, quase 80% eram eleitores do PSDB.
Ter grandeza, presidente Fernando Henrique, é ter vivido uma situação e ter aprendido com ela. É compreender as dificuldades pelas quais passa uma presidenta, por já ter vivido momento semelhante, e não apostar contra o país, na sua instabilidade. Pedir a renúncia da presidenta Dilma apenas demonstra atitude de vingança e de apequenamento diante da história vivida.
Sair da vida pública com baixa aprovação popular é uma contingência do exercício do cargo e que a história poderá resgatar no futuro. Viver a experiência do poder maior de uma Nação e não aprender com ela para posicionar-se diante da vida, pode ser um problema de caráter.
*Gleisi Hoffmann
Coletivo de Mulheres do PT SJP visitam delegacia da Mulher
Data: 6:36 PM
O Coletivo de Mulheres do PT de São Jose dos Pinhais,realizaram no dia de hoje, uma visita a Delegacia da MULHER do Município, em audiência com a Delegada Selma Miranda, que apresentou um relatório dos números de boletins registrados, e as de lesão corporal de violência doméstica. No ano de 2014 de janeiro a dezembro foram registrados 1648 boletins e 429 lesões corporais. No ano de 2015, de janeiro a junho, foram 673 boletins registrados, e 219 lesões corporais, e 02 homicídios. A Delegada Selma Miranda, disse que estes dados é apenas a ponta do iceberg,porque a maioria das mulheres ainda não encontraram coragem de fazer a denúncia, ou por desinformação, medo,ou vergonha. Ela enfatizou a
necessidade de mudança cultural para reverter esta triste realidade e se comprometeu em participar da Conferência Temática para relatar a toda sociedade sãojoseense os apontamentos que irão nortear a Conferência sobre o tema " Violência contra a mulher " no município de São Jose dos Pinhais
necessidade de mudança cultural para reverter esta triste realidade e se comprometeu em participar da Conferência Temática para relatar a toda sociedade sãojoseense os apontamentos que irão nortear a Conferência sobre o tema " Violência contra a mulher " no município de São Jose dos Pinhais
Lula e movimento negro debatem evolução das políticas de igualdade racial
Data: 6:30 PM
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Nessa quarta-feira (22), lideranças e representantes do movimento negro estiveram no Instituto Lula, em São Paulo, para debater os avanços dos últimos 12 anos e o futuro das políticas raciais brasileiras. Além de membros do movimento negro organizado, participaram quilombolas, acadêmicos, agricultores, deputados, e representantes dos movimentos sindical, social, estudantil e da cultura.
Celso Marcondes, diretor do instituto, explicou que a principal ideia da reunião era ouvir os presentes e conversar sobre as os próximos passos, para consolidar e ampliar o que foi conquistado. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu aos convidados que falassem não apenas sobre as conquistas, mas principalmente sobre o que ainda falta fazer.
A Seppir (Secretaria de Promoção de Políticas da Igualdade Racial), criada em 2003, durante o governo Lula, foi citada como exemplo de realização positiva, assim como o Prouni, que garantiu a uma parcela dos jovens negros o acesso à educação superior. “Temos que dar um passo mais forte”, afirmou a ministra-chefe da Seppir, Nilma Lino Gomes. “Não podemos aceitar a convivência com o fenômeno do racismo, é preciso superar esse fenômeno”, completou.
Gilberto Leal, diretor da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), disse que o Brasil é exemplo em políticas para a população negra, "mas ainda temos muitos desafios". Citou o projeto de redução da maioridade penal, a reforma política e as abordagens policiais como problemas a serem enfrentados pelo movimento negro e pela sociedade brasileira.
Benedita da Silva, deputada federal pelo PT do Rio de Janeiro e ex-ministra do Desenvolvimento Social, afirmou: “Temos que defender esse projeto [iniciado no governo Lula] porque ele é majoritário”. “Nós temos que ter uma estratégia de ocupação desse espaço político”, complementou.
Ao final da reunião, o ex-presidente Lula relembrou conquistas recentes, como a criação de universidades federais, a ampliação do acesso ao ensino superior e afirmou que é "momento de repactuar". Lula incentivou os movimentos a seguirem em diálogo na construção de uma pauta comum de reivindicações e disse: "Essa não foi a nossa última reunião", sugerindo que o tema volte a ser discutido em breve.
“Tínhamos 54 milhões de pessoas que viviam abaixo da pobreza”, relembra Lula no Paraguai
Data: 6:24 PM
Horácio Cartes, presidente do Paraguai, segura o cartão do Bolsa Família e Lula mostra o do Tekoporã. Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Nesta terça-feira (8), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou em Assunção, capital do Paraguai, de um seminário sobre os 10 anos do programa de transferência de renda do país, o Tekoporã. Lula contou a experiência do Brasil na redução da pobreza, levando o país a sair do Mapa da Fome da ONU.
O presidente paraguaio Horácio Cartes apresentou Lula como “um amigo do Paraguai”, ressaltando que as políticas públicas de seu governo tiraram dezenas de milhões de brasileiros da pobreza e inspiraram as políticas sociais também em seu país, em busca de um desenvolvimento econômico inclusivo. O programa Tekoporã passou por três administrações no país ao longo de 10 anos e beneficia mais de 600 mil pessoas. O objetivo é o objetivo é eliminar a pobreza de uma geração para a outra.
Lula lembrou que quando chegou ao governo o Brasil tinha 54 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. “Era naquele instante, que não tinha dinheiro, que nós tínhamos que dar o exemplo da inclusão dos mais pobres no orçamento da União.” E das várias viagens que tem feito pelo mundo após deixar o mandato, defendendo políticas públicas de inclusão social e transferência de renda. “Eu tenho viajado por vários países da África e da América Latina, e tenho tentado convencer os presidentes a colocar um dinheirinho para os pobres que não estão aqui, para tentar incluí-lo no orçamento da União com o mesmo carinho que eu incluo outros setores da sociedade”, lembrou Lula.
O ex-presidente defendeu o papel insubstituível do Estado nas políticas sociais, já que nenhuma empresa fará investimentos sem esperar retornos financeiros. “Só quem pode fazer o investimento que o único retorno é a saúde a escola de uma criança e não ter retorno financeiro, é o Estado. Só o Estado pode garantir que as pessoas tenham igualdade de oportunidades e condições.”
O papel central da mulher, da mãe de família, que recebem mais de 90% dos cartões do benefício, também foi lembrado. “A mulher tem mais compromisso com a família, com o bem-estar dos seus filhos.”
Outras políticas sociais, que integradas ao Bolsa Família tiraram 36 milhões de pessoas da miséria, também foram lembradas, como os 50 milhões de hectares disponibilizados para a Reforma Agrária, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e o Luz Para Todos, que levou energia para cerca de 15 milhões de pessoas.
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